Persuasão, Jane Austen.
O romance se passa na Inglaterra rural, no
início do século XIX. Anne Elliot, filha de Sir Walter Elliot, um vaidoso e
esnobe baronete, apaixona-se por Frederick Wentworth, um jovem inteligente e
ambicioso, mas sem tradições ou conexões familiares importantes. Por esse
motivo, é persuadida a romper com ele. Oito anos depois, Anne pensa com mais
autonomia e maturidade e o destino fará com que seu caminho e o de seu grande
amor se cruzem novamente. |
Jane Austen – Martin Claret – 241 Páginas – Ano 2010 (Originalmente em 1818) – Literatura
estrangeira, romance.
Anne Elliot se depara com o arrependimento
quando, oito anos após seu rompimento com o jovem Frederick Wentworth por
influência de sua amiga Lady Russell, ele retorna para sua vida. Como se não
bastasse, agora rico e oficial da marinha inglesa. Anne precisará encarar a
frieza e o ressentimento de Frederick da pior forma possível: com plena
consciência de que ainda é apaixonada por ele.
Não exagero nem um pouco quando digo que o
livro mais dramático da Jane é também seu livro mais romântico. Sim, mais do
que Orgulho
e Preconceito. Na verdade, sem nenhuma hesitação digo que Persuasão é o
livro mais romântico que já li na minha vida! Obviamente, mesmo com o romance
em foco, como todo livro da Jane Austen é muito mais do que isso:
arrependimentos, segundas chances, o ato de se deixar levar pela opinião de
terceiros e, é claro, o perdão, são alguns dos temas que nos traz o último
romance publicado (já postumamente) da autora.
Anne Elliot tem 27 anos e uma alma muito boa, é
a filha do meio do viúvo Sir Walter Elliot, baronete de Kellynch Hall, porém nem
ele nem suas filhas Elizabeth e Mary têm muito afeto por Anne, que vê em Lady
Russell, que fora amiga íntima de sua mãe, sua maior confidente.
É justamente essa amizade e a grande confiança
que deposita em Lady Russell que faz com que a moça, oito anos antes, desfaça o
compromisso com o jovem Frederick Wentworth. O argumento de Lady Russell é o de
que Wentworth, embora inteligente e destemido, não tem dinheiro para prover a Anne
a vida com que ela esteve acostumada.
Mas como dizem por aí... o mundo gira! E quando
um praticamente falido Sir Walter aluga sua propriedade para o Almirante Croft,
cunhado de Wentworth, as vidas dele e de Anne se cruzarão novamente. Ninguém
sabe sobre o envolvimento que ambos tiveram anos atrás, o que faz com que
apenas Anne perceba a frieza com que está sendo tratada, já que o Capitão
guarda muita mágoa e ressentimento não só pela recusa, mas por como ela se deu,
com Anne deixando-se influenciar tão facilmente.
Como sempre, Jane
Austen retrata a sociedade inglesa do início do século XIX de forma bastante
elegante e racional. Um enredo e personagens pra suspirar e inspirar!
Marcadores: Eduarda Graciano, livros, resenha
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