16 abril 2018

Um Lugar Silencioso.



“Em uma fazenda dos Estados Unidos, uma família do meio-oeste é perseguida por uma entidade fantasmagórica assustadora. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som”.


Título: Um Lugar Silencioso (A Quiet Place)
Direção: John Krasinski
Nacionalidade: EUA
Idioma Original: Inglês
Gênero: Suspense, Terror
Lançamento: 05 de abril de 2018
Duração: 1h30min.

A situação não é nada favorável à família Abbott no ano de 2020, anos após perderem seu filho mais novo para o perigo iminente que os assombra há tempos, o casal vive e tenta levar a vida como podem em um lugar silencioso, e misterioso, temem a cada instante por suas vidas por quais quer ações bruscas ou ruídos.

Existem filmes que tem uma proposta e um potencial gigantesco para encantar e ganhar ao público no quesito qualidade e originalidade, e este foi o caso com Um Lugar Silencioso, tivemos uma originalidade e propósito de filme absolutamente fantásticos, apesar de alguns gaps.


Não digo que é meu filme predileto para o ano, pois eu estaria mentindo, pois nestes existem detalhes que me incomodaram e muito apesar de todos os aspectos qualitativos. Como por exemplo o desfecho, e o rumo de personagens que me apeguei, acabou sendo o pico para que eu me frustrasse parcialmente com o longa.



É impressionante a forma como o silêncio pode nos conduzir a tensão, e como a capacidade de observação é aguçada, mas infelizmente não preparada para os sustos repentinos e isso me capturou, pois se uma produção consegue te prender em pleno silêncio, talvez o áudio seja dispensável porque temos de fato a qualidade das imagens e a riqueza de um enredo pensado estrategicamente para aguçar a curiosidade dos telespectadores, tanto para o que irá acontecer após aquela cena, quanto para a sequência de uma possível franquia.

As características de todos os Abbott me proporcionaram satisfação, apesar de ter me descontrolado e perdido a paciência com alguns dos personagens, e gostado mais de um deles por sua garra e coragem de um verdadeiro patriarca, Lee Abbott (John Krasinski), tal como a de sua esposa Evelyn Abbott (Emily Blunt), foram excelentes na atuação, englobando expressões corporais, linguagem de sinais, enfim. Contudo não foram só eles que deram um grande show, as crianças Regan (Millicent Simmonds) e Marcus Abbott (Noah Jupe) arrasaram.


A produção que um lugar silencioso tem, é única, e o que o diferencia dos demais é exatamente essa proposta que nos leva a acreditar no potencial de atores, e a não duvidar da criatividade das mentes do show business.



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