O exorcista.
Nos Estados Unidos da América,
algo muito estranho acontece. Atingida por uma doença que os melhores
especialistas não conseguem descobrir, uma criança caminha para a morte,
semeando a destruição à sua volta, ao mesmo tempo em que se vai apagando numa
agonia atroz. | William Peter Blatty – Editora Nova Fronteira – 321 Páginas – Ano 1972
– Ficção, Terror.
Chris
MacNeil é uma atriz famosa e bem sucedida que divide sua vida entre a profissão
e Regan, sua adorável filha de 11 anos. Elas vivem de forma confortável com
seus empregados, até que um dia Regan começa a apontar um comportamento
estranho: ela alega ouvir vozes, ver coisas e garante que sua cama “estremece”.
Além disso, dores sem explicação começam a tomar conta da menina, que está cada
vez mais debilitada e preocupa muito a mãe que, mesmo ateia, chega a ter
certeza que toda essa situação se deve a alguma presença sobrenatural que se
instalou não só em sua casa, mas também em sua filha.
O Exorcista é simplesmente um dos melhores
livros que já li, de terror ou não. Ao contrário da maioria das pessoas eu
consegui dormir, mas pra garantir não lia durante a noite. haha
A escrita do autor é simples e flui que é uma
beleza. Se tem um livro que eu nunca vi alguém associar ao adjetivo “cansativo”,
é O Exorcista! Ouso chamá-lo de magnífico e mesmo quem viu a famosa adaptação
de 73, vai achar impossível parar de ler. Blatty usa vários pequenos códigos,
que talvez só sejam compreendidos pelos fãs mais assíduos de histórias de
horror (como por exemplo o fato de as manifestações aumentarem por volta das 3h
da manhã e algumas palavras ao contrário proferidas por Regan). Eu gosto do
fato de que esses códigos estão ali óbvios e, no entanto você precisa de
atenção para percebê-los, porque o autor não se dá ao trabalho de explicar.
Além
de Regan e Chris, a trama conta com outros personagens muito importantes e vale
destacar os exorcistas da história: Damien Karras, padre que carrega no coração
a culpa pela solidão e morte da mãe, além disso, tem o que poderíamos chamar de
“tendências ateístas”; e o padre Merrín, um jesuíta que tem experiência em
exorcismos e acredita estar, em seu novo caso, frente à um antigo inimigo.
O livro trata de diversas questões,
espirituais e humanas, de forma não só inteligente, mas também apavorante. O
ponto alto pra mim são as discussões entre a entidade e os padres Damien e
Karras. Confesso que além do terrorzinho, dei umas boas risadas com as
provocações do demônio e (principalmente) com as imitações de animais que ele
fazia.
Com certeza um livro na minha lista de
releituras! Recomendo sempre, mas de luz acesa.
Marcadores: Eduarda Graciano, livros, resenha
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