Entrevista com Danilo Leonardi, Coisas Inatingíveis
Quero agradecer a agência de comunicação Lilian Comunica –
parceira aqui do site, clique aqui para acessar ao site deles – por ter feito o
link desta entrevista e também é claro ao Danilo, pela disponibilidade em
responder sete simples questionamentos.
Danilo Leonardi é o criador do Cabine
Literária, referência de livros para o público juvenil no YouTube, e do canal
Gayrotos. Autor de Por que Indiana, João?, foi homenageado pelo município e
Universidade de Passo Fundo, Capital Nacional da Literatura. Coisas
Inatingíveis é seu segundo romance. Nascido em Guarulhos, São Paulo, viveu em
diferentes cantos do país. Coleciona cursos inacabados, como Letras e
Administração. Desde 2000 desconstrói ideias homofóbicas e, atualmente, vive um
poliamor.
Em Coisas inatingíveis, quatro histórias se entrelaçam numa trama de tirar o fôlego e que fará você repensar sua vida. Cristina, Raí, Bianca e Bernardo. Jovens com diferentes visões, diferentes caminhos, mas com um único anseio: aproveitar cada dia como se fosse o último. Danilo Leonardi, com seu estilo próprio, vai direto ao ponto, sem rodeios, em temas difíceis de lidar. “O universo jovem-adulto com sexo, drogas e rock n’roll embalados por toques de absurdo.” Raphael Montes – Você promete? Ela sempre está atrás de mim. Estou debruçada à janela do hospital, mas a voz causa um formigamento na minha nuca. E eu me lembro dessa conversa, porque ela nunca chegou ao fim. – Prometo o quê? – pergunto, mas já sei a resposta. Então a vejo fazendo uma coisa inédita. Ela se levanta, careca, magra, vestindo nada além de uma camisola hospitalar. Perfeita. – Que vai parar de viver no passado. – Ela caminha até a mim e começa a trançar meu cabelo, como quando eu era criança. Quase posso sentir seu perfume, embora ela não usasse perfume no hospital. – A felicidade só vai te encontrar se você parar de se esconder. – Tenho medo do futuro – sussurro. | Páginas 224 – Editora Planeta, selo Outro Planeta – Romance
C.: Qual foi a melhor
sensação durante o processo de desenvolvimento desta obra?
D.: O que eu mais gosto
durante o processo de escrita é me emocionar enquanto escrevo uma cena, e
principalmente me divertir enquanto faço isso. Tenho em mente que, se eu estiver
me divertindo, as chances são de que meu leitor também vai se divertir.
C.: Ao ler o material de
divulgação pude perceber que os personagens, até então, são bem construídos, e
imagino que você tenha tido um embasamento para cria-los. De onde você obteve
esta inspiração para criar os personagens?
D.: Acredito que todo
personagem representa uma pequena parte do autor que o escreve. Quando crio um
personagem, tento pensar como ele, respirar como ele respira, sentir como ele
sente.
C.: Existem muitos desafios
na vida de um escritor, e diante do desafio de ter uma escrita considerada como
“sem escrúpulos e sem limites” em uma trama de tirar o fôlego, como você se
sente com este novo lançamento e claro, com este novo desafio? Está preparado?
D.: Li em algum lugar uma
frase que achei muito inteligente, sobre agradar aos outros. Se eu tentasse
agradar todo mundo, eu certamente iria me frustrar, enquanto se eu estivesse
escrevendo para um grupo específico seria bem mais fácil atingir as
expectativas. Estou morrendo de curiosidade para saber o que vão dizer da
leitura, mas sei quem são as pessoas para as quais escrevi.
C.: O que seu público,
deve esperar de “Coisas Inatingíveis”?
D.: Sexo, drogas e
rock’n’roll (risos). Mantive meu estilo de escrita rápido, sem enrolações, e
muitas surpresas. A diferença é que se trata de um livro mais maduro que o
anterior, tanto emocionalmente como em termos de escrita.
C.: O visual da capa é bem
despojado, imaginei que talvez simbolize o infinito na concepção “do viver” dos
personagens, ou até mesmo um abismo. Qual a mensagem principalmente que do
design da capa quer passar ao leitor?
D.: As imagens representam
bem a personalidade de cada personagem. As estrelas estão ali para mostrar o caminho,
incentivar que se busque o que dizem ser impossível.
C.: Essa é uma escrita
totalmente diferente da escrita do livro “Por que Indiana, João?”, porque você
resolveu apostar em um tema mais pesado?
D.: Eu escrevo sempre
aquilo que preciso colocar para fora. Escrevo aquilo que gosto de ler, aquilo
que eu gostaria de ter lido em algum momento. Espero que meus leitores se
identifiquem, então poderei considerar minha missão cumprida.
C.: Você conseguiria
definir o seu livro em uma simples frase?
D.: Para todos que são ou
já foram jovens exploradores de vida.
Danilo,
muito sucesso em sua carreira, acredito que esse segundo livro irá lhe abrir
muitos bons caminhos. Assim que eu adquirir meu exemplar eu irei postar nas
redes sociais do site/blog e te marcar.
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2 Comentários:
Oi Victor!
Conheço o Danilo pelo Cabine Literária e vi muita gente falando super bem sobre a trama do primeiro livro, mas particularmente não me interessei muito. Contudo, essa nova obra parece ser bem interessante. Acho que por se tratar de um livro mais maduro, gostei de saber que não tem enrolações. haha
Beijos
www.lendoeapreciando.com
Oi Kamilla! Tudo bem?
A obra me cativou exatamente pela a ausência de enrolações e pelo autor ir direto ao ponto. Conheço ele também do Cabine, adorava assistir seus vídeos, mas agora o canal deu uma desandada.
Grande abraço,
www.cafeidilico.com
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