Anne’s House of Dreams.
Gilbert agora é um médico e o casamento de Anne finalmente chegou. A
primeira noiva de Green Gables. Chegou a hora de Anne trocar a fazenda por sua
“Casa dos Sonhos”. Mais uma vez há novos amigos. Um
deles, Capitão Jim, é cheio de histórias, incluindo a da “Desaparecida
Margaret”. A
alegria vem para Anne e um dia se vai novamente na forma da pequena Joyce. O
tempo e James Matthew curam a tristeza de Anne, mas a memória da pequena Joyce
permanece. | L. M. Montgomery – Editora Bantam Books – 256 Páginas – Ano
1992 – Ficção, Romance, Drama, Família.
Chegamos ao quinto volume de Anne de Green
Gables, que teve um tom especial pra mim, pelo fato de que Anne finalmente me
alcançou em idade. Agora “conversamos” como iguais. Mas só por um tempo, já que
ela termina essa aventura com 27 anos. Anne finalmente se casa e vai morar em
sua tão sonhada casa. Lá ela conquista muitas amizades e prova também do amargo
da vida: pela primeira vez a vemos infeliz, quando sua maior alegria lhe é
tirada. Como não estamos falando de uma personagem qualquer e sim de (agora)
Anne Blythe, sabemos que ela dará a volta por cima e continuará iluminando
todos ao seu redor.
Na última resenha dessa série, do livro Anne
of Windy Poplars, eu comentei sobre a semelhança nos discursos dos
personagens de L. M. Montgomery. Isso ainda acontece, mas senti menos dessa
vez. Nesse livro lidamos o tempo todo com adultos, o que talvez tenha
contribuído para essa sensação. Até mesmo Davy e Dora já podem assim ser
chamados, já que contam quinze anos no casamento de Anne.
A dinâmica da trama continua a mesma:
personagens vêm e vão na vida de Anne – agora, vida dos Blythe – sendo tocados
por ela e tocando sua vida de alguma forma também. Em Anne’s House of Dreams merecem destaque o Capitão Jim, vigia do
farol de Four Winds Point (região
onde eles moram) que tem infinitas histórias para contar de suas navegações;
Leslie Moore, a moça mais linda em quem Anne já colocou os olhos, que teve uma
vida muito sofrida e tem dificuldades em se abrir para a felicidade; e a Srta.
Cornelia Bryant, uma mulher que tem opinião sobre tudo e todos ao redor.
Senti
mais falta do que nunca dos antigos personagens: Marilla apareceu pouco ao meu
ver, Rachel Lynde menos ainda e a Diana nem se fala. Mas faz parte, e como essa
série não cansa de nos ensinar, as mudanças são necessárias. Uma coisa boa
sempre nos espera lá na frente e a própria Anne precisará provar dessa ideia
quando passar por um momento de dor do qual ela acredita que não se recuperará
nunca. É de partir o coração ver essa garota tão vivaz e otimista, que vimos
crescer, tão infeliz e sem esperanças. Mas ela está cercada de amor e dizem que
o tempo cura tudo, não é?
Já sinto a despedida definitiva desses
personagens cada vez mais próxima. O final desse livro tem um tom melancólico e
reafirma o estado de frequente mudança da vida. É preciso encarar essas
mudanças com o coração aberto. Pelo menos com Anne, nos sentimos de fato mais
inspirados.
“ Alegria e dor, nascimento e morte, tornaram
para sempre sagrada essa pequena casa dos sonhos.”
Marcadores: Eduarda Graciano, resenha.
2 Comentários:
Oi Duda,
Eu acho que só tenho o primeiro no Kindle, que peguei gratuito pelo AmazonClassics, depois vou ter que dá uma olha sobre quantos são haha
E que bacana que acompanha boa parte da vida da Anne, é tipo Little Women, pelo visto.
Uma pena que há partes mais melancólicas para a personagem nesse volume. Mas, vem com boas transformações.
Eu nunca sei se assisto ou leio primeiro. Então, nem assisti a série ainda. Saíram uns telefilmes de um canal lá do Canadá, mas tb ainda não vi hahaha
P.S.: Opa, vou olhar sua resenha de Presentes da Vida. Eu já estou lendo e notei a diferença. Fiquei pensando porque a autora não publicou só ele. Teria sido bem melhor. E vi que o Ethan aparece lá, já preparando pelos suspiros hahaha. Melhor crush.
Sete anos esperando essa adaptação sair da gaveta, sos. Mas, será que os atores vão concordar em voltar mesmo? A Kate até aceitaria já que não ta fazendo nada. Mas o John...eu acho difícil, ainda mais agora que o filme que ele dirigiu tá fazendo sucesso nos festivais e com críticas positivas. E mais a série dele que vai estrear. Fato é que no cinema quase não se vê mais romances como antes, sinto falta. Vou ficar torcendo também pra essa adaptação sair com todos eles de novo!
bjs
Nana - Canto Cultzíneo
Olha, vai assistir a série menina... é divina! Até o momento, pra mim, dá de 10 a 0 nos livros (e olha que tô acabando já). Tem um quê de Little Women mesmo. Essa adaptação em filme pra tv que saiu eu meio que torci o nariz, povo não tá falando bem não. E tem mesmo cara de "baratinha" rsrs. Vai ver a série, melhor coisa que vc faz!
Então, eles já tinham topado voltar, mas é, agora não sei né... já faz muito tempo... e TINHAM QUE SER os dois!!! ♥
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