The Handmaid's Tale
Depois
que um atentado terrorista ceifa a vida do Presidente dos Estados Unidos e de
grande parte dos outros políticos eleitos, uma facção catolica toma o poder com
o intuito declarado de restaurar a paz. O grupo transforma o país na República
de Gilead, instaurando um regime totalitário baseado nas leis do antigo
testamento, retirando os direitos das minorias e das mulheres em especial. Em
meio a isso tudo, Offred é uma "handmaid", ou seja, uma mulher cujo
único fim é procriar para manter os níveis demográficos da população. Na sua
terceira atribuição, ela é entregue ao Comandante, um oficial de alto escalão
do regime, e a relação sai dos rumos planejados pelo sistema.
Formato: Série
Gênero: Drama e distopia
Criador: Bruce Miller
País de origem: Estados Unidos
Idioma: Inglês
Exibição: 26 de abril de 2017
Emissora: Hullu
Número de temporadas: 2.
A série tem início na fuga de June, Luke e Hanna, a filha do casal,
eles estão tentando atravessar a fronteira para o Canadá, onde esperam
encontrar o mundo como era antes. Nos Estados Unidos, uma facção de católicos
dizimou o estado e agora transformou o país em uma República de Gilead, onde o
poder é centralizado na mão de um pequeno grupo, e os demais perdem todos os
seus direitos. A fuga não sai como o planejado, Luke é baleado e as meninas são
capturadas, então a série tem um salto de tempo de três anos.
As
mulheres são as principais afetadas com esse domínio religioso sobre o país,
algumas são capturadas para serem empregadas e ficam conhecidas como
"Martas", e outras, mais jovens e férteis, formam o grupo das
"aias" cuja única tarefa é procriar. Uma "peste" acabou
transformando a maioria das mulheres em inférteis, por isso, as que ainda
possuem capacidade de ter filhos, acabam tendo a missão de manter o índice
demográfico da população.
June,
a protagonista, recebe um novo nome quando é mandada para a casa de um poderoso
comandante, agora como "Offred" ela precisa obedecer as ordens da
esposa submissa do comandante, e passar pelo "ritual" que acontece uma
vez por mês, em seu período fértil, para quem sabe por sorte ou azar, gerar um
filho que jamais terá a oportunidade de criar. Além de suportar um estupro por
mês e ser privada de todos os seus direitos, as aias também são punidas
severamente quando vão contra as ordens impostas, punições essas que nunca são
a morte, já que evidentemente elas são o futuro da República.
As
aias são treinadas para odiarem umas as outras, isso porque a união do grupo
poderia se transformar em uma revolta, quando uma dupla de aias saem juntas, a
ordem é que não conversem sobre sua antiga vida, o que elas cumprem a fundo, já
que é impossível saber em quem confiar. Uma das cenas mais fortes da série, é
quando as mulheres responsáveis por educar as aias, permitem que as garotas
batam em um homem acusado de estupro, o que chega a ser irônico, já que os
comandantes fazem o mesmo todos os meses e saem impune ao justificarem seus
atos com a intenção de ter filhos.
The
Handmaid's Tale trás uma crítica voltada ao fanatismo religioso, à distorção da
Bíblia e como essa "mal" interpretação pode transformar cristãos em
monstros desumanos que aprisionam vidas, em especial mulheres. Na república de
Gilead os homossexuais são condenados à morte e considerados "traidores de
gênero"; as mulheres são humilhadas e terrivelmente associadas à
procriação, e os homens ricos e que seguem os padrões da sociedade, acabam
tendo total poder sobre essas mulheres.
June
sem dúvida alguma é uma protagonista forte e corajosa, ao longo da série
acompanhamos seus pensamentos e vemos como é difícil para ela aceitar tudo
aquilo calada para evitar punições, já que se ela for contra o que dizem,
perderá totalmente a chance de reencontrar sua filha. Já confirmada para a
segunda temporada, The Handmaid's Tale é uma série emocionante, com um elenco
magnífico e uma crítica forte que nos leva a reflexão, não há dúvidas que a
segunda temporada será tão fascinante quanto à primeira.
Marcadores: Meicy Lins, resenha
4 Comentários:
Oie!
Como não amar essa série? Eu assisti ano passado e entendi pq foi considerada a melhor série de 2017 (até indiquei ela num post sobre 5 séries inspiradas em livros que fiz aqui). Mas pra ser sincera, não tinha achado TUDO isso. Acabei vendo novamente, pra apresentar pra um primo... e fui arrebatada! Depois disso já vi mais 2x (ou seja, assisti a primeira temporada 4x) e amo cada vez mais! Acredito que a segunda temporada acabará arrebatando todos os principais prêmios da TV novamente, como foi com a primeira.
Só algumas observações: eu mesma tinha postado aqui que eles foram dominados por uma facção católica, mas na série isso não fica claro, apenas que a sociedade tem suas regras baseadas na bíblia; e a temporada que foi confirmada agora é terceira, pro ano que vem, já que a segunda já está sendo exibida pelo Hulu (semana passada saiu o quarto episódio)... maravilhosa, por sinal!
Beijoooos!
PS: Super recomendo o livro (que tb já resenhei aqui), eu que não gosto de distopias me apaixonei! ♥
olá Eduarda! é sempre bom ouvir suas opiniões acerca das minhas matérias, creio que temos opiniões parecidas. então, ainda não conclui a primeira temporada, mas já estou completamente apaixonada pela série, e acho que a continuação será ainda mais surpreendente. beijos!
Ai que bom. Fico feliz!
Menina corre e corre pra ver a segunda pq só de ver a promo do epi de amanhã (2x05) eu já nem dormi direito essa noite. kkkkkkk
kkkkk Pode deixar, com uma série dessa nem posso perder tempo.
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