Café Idílico | Blog Literário: Para onde ela foi, Gayle Forman

Olá pessoal!

Sexta-feira geralmente é um dos dias quais eu fico mais feliz, pois é convidativa a felicidade. Particularmente um dos meus dias prediletos na semana onde eu fico despreocupado com a hora de dormir e hoje com essa alegria de sexta vim trazer mais um conteúdo para vocês! A RESENHA DO LIVRO Para onde ela foi, de Gayle Forman.

Meu primeiro impulso não é agarrá-la nem beijá-la. Eu só quero tocar sua bochecha, ainda corada pela apresentação desta noite. Eu quero atravessar o espaço que nos separa, medido em passos não em milhas, não em continentes, não em anos , e acariciar seu rosto com um dedo calejado. Mas eu não posso tocá-la. Esse é um privilégio que me foi tirado.
Com a mesma força dramática de Se Eu Ficar, agora pela voz de Adam, Para Onde Ela Foi expõe o desalento da perda, a promessa da esperança e a chama do amor que renasce.

A história é narrada por Adam “Wilde Man”, um Adam bem diferente do primeiro livro. O Adam rock star é sombrio e tem ataque de pânico, talvez a fama não tenha lhe feito muito bem. Era um dia normal para ele, entrevistas, gravações e depois ir viajar para a nova turnê, mas não foi bem assim. Na entrevista o rapaz surtou e seu empresário resolveu lhe dar um dia de folga.

Saindo pela cidade ele observou mais do que nunca, afinal tinha medo de ser reconhecido e os fãs loucos o atacar. Deparou-se com o recital de Mia em cartaz e isso o chamou para dentro, para matar a saudade. Desde que Mia se recuperou do acidente e partiu para Julliard eles não se falam e isso acabou com Adam trazendo todo o sofrimento dele através das letras no disco Collateral Demage que foi de fato o ponto de ascensão da Shotting Stars.

Houve um encontro inesperado onde vidas que tomaram rumos diferentes novamente se reencontravam.

A narrativa de Adam na história particularmente me chamou mais atenção do que a de Mia no primeiro livro, trazendo o peso do sofrimento em palavras, Adam consegue de fato deixar bem claro que apesar de tudo o que viveu nunca se esqueceu de Mia Hall e do que aconteceu nos anos anteriores.

O rapaz é de fato um dos meus personagens prediletos de todo o elenco do livro, pois é uma pessoa profunda e isso faz com que desperte a curiosidade em mim de descobrir mais sobre ele.

Diagramação impecável, apesar de a capa deixar a desejar em um modelo não muito convencional, pois vocês sabem que para mim quando coloca a cara do personagem na capa do livro perde toda a graça.

O fluir da história no inicio é cansativo e para quem não está acostumado com tal tipo de leitura pensa rápido em desistir mais quando você percebe o que realmente está ocorrendo você fica curioso por chegar ao fim. Esta é a primeira vez que a Gayle consegue me preender em uma leitura, pois a primeira como eu já mencionei foi um desastre. Senti falta de um pouco mais no final isso é bom, mas também é ruim.