04 setembro 2017

Por Lugares Incríveis, Jennifer Niven.


“Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los”. 336 Páginas – Editora Seguinte – Jennifer Niven – Ano 2015 - YA, Ficção Juvenil

Esta resenha foi escolhida para este mês, em prol da grande causa do mês do Setembro Amarelo que é basicamente o mês da conscientização sobre a prevenção do suicídio e com o objetivo de alertar a sociedade sobre a realidade e gravidade dos acontecimentos. Você pode ler mais informações no site da causa clicando aqui! - Escrevi um artigo alegando que o suicídio merece atenção, promovendo apoio a causa, vem ler: clique aqui!

 Antes de comprar e finalmente ler este livro eu li muitas e muitas críticas - acredite demorou séculos pra eu comprar, mas finalmente a hora chegou - positivas e aparentemente tão estupefatas com a história que não dava para resenhar direito. Bom, agora eu entendo todos os que me indicaram o livro, e resenhar aquilo que se gostou muito e que te causou um certo turbilhão emocional é difícil, mais do que você imagina, mas vou tentar.
“Não são as palavras de alguém que acabou de ter sua vida de volta. Você deveria estar no topo da p… do mundo agora. Eu estou aqui. Você está aqui. Não só isso: você está comigo. Consigo pensar em pelo menos uma garota que gostaria de estar no seu lugar”. Página 55
 Finch, um garoto nada normal, e apesar dos rótulos que lhe eram dados ele era um cara legal, interessante e até mesmo bonito demais para o que falavam dele por ai. Violet uma garota com uma vida perfeita, mas que teve uma mudança radical em seu comportamento após a morte de sua irmã, Eleanor, se encontram no alto da torre do relógio, por acaso ambos estavam pensando em suicídio. Por mais pesados que fossem seus motivos, ambos não o fazem apenas imaginam.

 Violet virou heroína, pois o boato que corre é que ela salvou Finch. Os dois começam juntos um trabalho de Geografia, por insistência do garoto, que proporciona aos dois uma grande lição de superação de limite que lhes foram imputados através dos traumas passados.
“Sim, senhor. Ao andar pelos corredores, não há como prever o que Finch Fodão vai fazer. Dominar o colégio, a cidade, o mundo…” Página 76
 Quando me deparo com uma história como está fico extasiado, triste, feliz, é uma mistura de sentimentos que são meio que inexpressivos. Tive uma experiência de leitura confortável, apesar de achar que o logo de primeira o livro não me ganhou, pois parecia um tanto vago alguém tentar suicídio no início do livro, contudo alguns capítulos depois eu já estava envolvido demais com a história e todos os personagens.
 Geralmente eu crio uma empatia fora do normal pelos personagens e desta vez não foi diferente, pois eu tive uma visão do Finch único e especial que eu acho que nenhum dos personagens a não sei a Ultraviolet Markante teve - era assim que ele a chamava no livro.

 Os capítulos são alternados por Violet e Finch, que por sua vez apresentam a concepção dos dois sobre os acontecimentos e isso é muito bom, pois fez com que eu me apaixonasse mais rápido por eles. Gostei muito do Finch e queria que as coisas fossem diferentes para ele, até mesmo melhores.
“...Penso em compor uma canção, mas em vez disso ligo o computador e mando uma mensagem pra Violet. Você é todas as cores em uma, em pleno brilho”. Página 148
 Me apeguei muito a história e fui com muita expectativa e me frustrei com o final, tenho uma sugestão de final para este livro que na minha opinião seria melhor do que este, mas não consegui deixar de amá-lo.


 Este foi o primeiro livro que li da Jennifer e não me arrependo, talvez porque ele nos traz uma reflexão profunda pelo tema suicídio e também uma experiência da escritora. Um dos detalhes que me fez amar ainda mais, foi o conforto das fontes e a capa que é maravilhosa, eu com certeza releria quantas vezes fosse possível, irei comprar em inglês para relê-lo, talvez a experiência seja diferente.

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12 Comentários:

Às 4 de setembro de 2017 às 16:17 , Blogger Kamilla Evely disse...

Oi Victor!
Assim como você gostei muito do Finch, e devo concordar com o final, queria muito outro desfecho. Parecia que tudo tava melhorando, mas isso geralmente é pra quem vê de fora, né?! Gostei muito da sua resenha.
Beijos

www.lendoeapreciando.com

 
Às 4 de setembro de 2017 às 20:28 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Esse eu ouço todo mundo falar mas só agora tô sabendo do que se trata. É um livro romântico? Ou não anda pra esse lado?
Sobre isso de ter a tentativa de suicídio no começo da história, me lembrei de dois filmes em que os personagens passam pela mesma situação: se conhecem no topo de algum lugar de onde estão prestes a pular... um é a comédia americana "Uma Longa Queda" e o outro é uma comédia romântica indiana, " Anjaana Anjaani".

 
Às 4 de setembro de 2017 às 21:42 , Blogger Na Nossa Estante disse...

Oi Victor, tudo bem? Li muitas críticas positivas desse livro e fiquei bem curiosa. Está na minha lista de leituras e espero conferir em breve. Bastante pertinente o tema e acho bacana divulgar o assunto no setembro amarelo. Adorei a resenha.

Bjs, Mi

O que tem na nossa estante

 
Às 4 de setembro de 2017 às 21:57 , Blogger Mariana Fontana Szewkies disse...

Oi Victor!
Eu sou apaixonada por esse livro! É um dos meus YA favoritos (só fica atrás dos do John Green hehe). O Finch é mesmo um personagem apaixonante e complexo. A história é muito emocionante.
Beijos,
alemdacontracapa.blogspot.com

 
Às 6 de setembro de 2017 às 23:11 , Blogger Lia Christo disse...

Oi Victor.
Eu sempre ouço falarem muito bem deste livro, mas ainda não me senti tentada a ler. Quem bom que você curtiu e que a leitura mexeu tanto com você.
Abraço.
www.docesletras.com.br

 
Às 11 de setembro de 2017 às 11:04 , Blogger Unknown disse...

Olá Kamilla! Tudo bem?

O Finch é um personagem super original, apesar do final de tudo.

Obrigado, que bom que gostou!!!

Grande abraço!

 
Às 11 de setembro de 2017 às 11:07 , Blogger Unknown disse...

Oi Duda! Tudo bem?

É um YA estrangeiro, o tema é suicídio com uma pitada de drama.

Bela comparação rsrs talvez eu veja os filmes um dia.

Grande abraço!

 
Às 11 de setembro de 2017 às 11:08 , Blogger Unknown disse...

Oi Mi! Tudo bem sim e você?

As críticas me cativaram muito e realmente o livro supera as expectativas apesar dos pesares.

Espero que curta a leitura quando o ler.

Grande abraço!

 
Às 11 de setembro de 2017 às 11:09 , Blogger Unknown disse...

Oi Mariana! Tudo bem?

Realmente é ótimo e os livros do John Green então nem se fala!

Grande abraço!

 
Às 11 de setembro de 2017 às 11:10 , Blogger Unknown disse...

Oi Lia! Tudo bem?

Considerando a expectativa que eu tinha, foi uma boa experiência. Recomendo que leia um dia!

Grande abraço!

 
Às 11 de setembro de 2017 às 21:34 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
Às 11 de setembro de 2017 às 21:46 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Veja sim. Acho que vou resenhar o indiano aqui. rs
Bjss

 

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