11 fevereiro 2018

5 protagonistas de comédias românticas que são inspiradoras


  Nem só de casais vivem as comédias românticas e hoje eu vou listar 5 protagonistas femininas de filmes do gênero que reinam absolutas e não fazem de relacionamentos seu objetivo de vida. Muita gente não sabe, mas isso nem é tão incomum no gênero.


Sabrina Spellman, de Sabrina Vai à Roma

Melissa Joan Hart como Sabrina em Sabrina Goes to Rome (ABC/Viacom Productions, 1998)

Quem trocaria seus poderes fantásticos de bruxa por um carinha qualquer (lindo de morrer, tá) numa viagem? 
Apesar de seus sentimentos, isso não é dúvida em momento algum pra essa bruxinha decidida e corajosa. Sabrina sabe a que veio e o que quer da vida.
Eu amo essa personagem porque ela é descolada e ao mesmo tempo tem um coração de ouro. Exemplo!

 Do que se trata: Na continuação do filme teen Sabrina - A Bruxa Adolescente (por sua vez derivado da série Sabrina, Aprendiz de Feiticeira), com sua nova amiga Gwen (Tara Strong) e seu velho companheiro Salem (voz de Nick Bakay), Sabrina sabe aproveitar bem seu tempo em solo italiano: ela se diverte conhecendo museus e restaurantes, fazendo compras, além de viver um romance com o lindo Paul (Eddie Mills) e, é claro, usar seus poderes para ajudar os outros. Dessa vez, a grande missão de Sabrina é resgatar sua tia Sophie (Melissa Joan Hart), que há muito tempo atrás foi vítima de uma maldição após contar sobre seus poderes a um mortal. Xiii...


Mia Thermopolis, de O Diário da Princesa 2 - Casamento Real

Anne Hathaway como Mia Thermopolis em Princess Diaries 2: Royal Engagement (Walt Disney Pictures, 2004)

Já é difícil estar na posição de futura rainha aos 21 anos, mas ser obrigada a se casar antes da coroação é o fim. Mia só tem interesse em casamento se for por amor. Por que raios uma mulher precisa estar casada para ser rainha e um homem não? 
  A princesa nos faz rir e suspirar em suas tentativas de encontrar um marido (contra sua vontade) e manter as mãos de Lord Nicholas longe de sua coroa (e de outros lugares, sem tanto sucesso). Ela desafia as convenções sociais e o parlamento genoviano por querer governar sozinha e desafia até mesmo sua própria felicidade ao decidir que seu povo deve estar acima dela.

 Do que se trata: Cinco anos após os acontecimentos do primeiro filme (o teen O Diário da Princesa), em que Mia decide tornar-se a princesa de Genóvia, ela se muda para o palácio real de sua avó, Clarisse (Julie Andrews). É então informada de que não permanecerá como princesa por muito tempo, já que em breve terá que ser coroada rainha. No entanto, a legislação genoviana estabelece que as futuras rainhas devem se casar antes de serem empossadas no cargo e o Visconde Mabrey (John Rhys-Davies) garante que seu sobrinho, Lorde Nicholas Deveraux (Chris Pine) tem mais direito ao posto de rei do que Mia, já que é homem e cresceu em Genóvia. O parlamento então, dá a Mia 30 dias para se casar, ou Nicholas será coroado rei em seu lugar.


 Pippa McGee, de Cake - A Receita do Amor

Heather Graham é Philippa McGee em Cake (Téléfilm Canada, 2005)

 Eu amo a Pippa por ela ser uma mocinha não convencional. Ela defende aquilo em que acredita, mas a necessidade de aprovação do pai faz com que a moça coloque a felicidade dele acima de suas convicções. Claro que isso não a impede de fazer no início algumas "mudancinhas" que considera necessárias como editora na revista que assume. 
 Essa comédia romântica não tem nenhum tipo de revolução em si: é clichê, xuxu e extremamente subestimada, se querem saber. A Pippa está na lista porque ela tem personalidade e se mantém fiel àquilo que acredita. Mesmo apaixonada - Ian é um cavalheiro e gosta de verdade dela, o que a assusta - ela não "vira a casaca", como a maioria das mocinhas parecidas do gênero (que pregam uma coisa e fazem outra no final) mas ao mesmo tempo dá uma chance a seus sentimentos. Uma mocinha humana!

  Do que se trata: Pippa McGee odeia relacionamentos e é uma aventureira típica, em todas as áreas de sua vida. Ela ama a liberdade e adora o que faz: escrever sobre viagens. Além disso, não entende porque qualquer mulher de sua época cogita a hipótese de se casar o que, a seu ver, só limita a vida de alguém.
  Ao voltar de uma de suas viagens para ser - ironicamente - dama de honra de uma amiga, seu pai (Bruce Gray) viciado em trabalho tem um infarto. Pippa decide que apoiará o pai o máximo possível, já que ele é dono de uma editora responsável por várias revistas e que passa por dificuldades financeiras. É assim que ela acaba como editora-chefe da única revista que não tem nada a ver consigo: Wedding Bells.
  Lá, Pippa vai virar a vida dos colegas de cabeça pra baixo com suas ideias anti-casamento e, principalmente, testar a paciência de Ian Gray (David Sutcliffe), o executivo de grande confiança do pai. 


Summer, de (500) Dias Com Ela

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Zooey Deschanel como Summer em (500) Days of Summer (Fox Searchlight Pictures, 2009)

Essa por acaso precisa de apresentações? A Summer é um marco no que diz respeito ao protagonismo feminino nos filmes água com açúcar e gerou muita controvérsia quando esse filme foi lançado, tudo porque ela simplesmente não é obrigada!!!

 Do que se trata: Quando Tom (Joseph Gordon-Levitt), azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado.
Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.


Alice, de Como Ser Solteira

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Dakota Johnson é Alice em How to be Single (New Line Cinema/MGM, 2016)

  A Alice caiu nas minhas graças porque ela começa a história com determinado pensamento e atitude e amadurece muito durante o filme, precisando quebrar a cara algumas vezes para finalmente entender quem é o amor da vida dela. Acho-a muito inspiradora mesmo. Nesse caso, sejamos sim, todas Alice. 

 Do que se trata: Alice (Dakota Johnson) acabou de sair de um relacionamento de muitos anos e não sabe muito bem como agir sem outra metade. No escritório onde começa a trabalhar ela conhece Robin (Rebel Wilson), especialista na vida noturna de Nova York, que passa a ensiná-la como ser solteira.


   Mesmo sendo apaixonada pelo gênero (famoso por ser clichê, meloso, quase sempre terminando em bodas) e, inclusive, por várias protagonistas que nada tem a ver comigo, são essas as mocinhas que me inspiram. Esses filmes servem pra tirar um pouquinho a gente daquela zona "conto de fadas", entendem? Final de comédia romântica sem casamento é algo que eu particularmente amo e, com o perdão do spoiler, nenhum dos filmes acima termina no altar. 

  Apesar disso, dá pra suspirar muito e, pra não deixar ninguém muito triste, duas dessas protagonistas ficam sim com os mocinhos.

  E vocês... com quais mocinhas de rom-com se identificam?


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14 Comentários:

Às 9 de fevereiro de 2018 às 21:23 , Blogger Na Nossa Estante disse...

Oi Eduarda! Adorei sua listinha, não vi ainda A receita do amor, mas dica mega super anotada e adooooro a Mia e a Sabrina, aliás, saudade delas! <3

Bjs, Mi

O que tem na nossa estante

 
Às 10 de fevereiro de 2018 às 03:06 , Blogger Nana Barcellos disse...

Oi Eduarda,
Nossa, amei sua lista. Também amo as rom-com que diferem dos contos de fadas.
E nossa, tudo isso que você falou da Alice, foi o porquê de eu ter amado TANTO Como Ser Solteira, o final sou eu todinha nesses últimos anos haha
O Cake eu ainda não vi, mas está na lista.
Não curto a Zooey Deschanel, já tentei ver esse filme mais de uma vez não rolou.

P.S.: A gente falando do Antonio Cupo outro dia, descobri que a Hallmark colocou ele no próximo filme do Garage Sale Mystery!

Também sou a doida do rolê que não curte o Grey. Tenho uma prima que é superfã e vive me enchendo, perguntando se gosto...ela veio toda alegre, e eu: não hahahahahahaa

Sally arrasou muito mesmo em A Forma da Água, fiquei encantada com a personagem dela e a doçura não tão doce hahaha

bjs
Nana - Canto Cultzíneo

 
Às 10 de fevereiro de 2018 às 10:33 , Blogger Sil disse...

Olá, Eduarda.
Não assisti a nenhum da sua lista hehe. Acho que o gênero tem muitos clichês mesmo, mas eu amo clichês e se prestarmos atenção em todos eles tem alguma lição que podemos levar para nossa vida.

Prefácio

 
Às 11 de fevereiro de 2018 às 00:49 , Blogger Rackel disse...

Oi! Que post mais lindo, eu amo esses filmes clichés. Sabrina marcou minha infância e o diário da princesa revejo até hoje hahaha adorei!!! Bjos ❤

Click Literário

 
Às 11 de fevereiro de 2018 às 10:20 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Obg, Mi!
Esse não é muito conhecido. Eu mesma achei ele super por acaso. AMO!
Sim, Mia e Sabrina ♥♥♥. O Diário da Princesa 2 é tipo, um dos meus favoritos da vida! hehe
Beijooo

 
Às 11 de fevereiro de 2018 às 10:39 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Eu AMO Como Ser Solteira! Lembro que fui ver de nariz torcido e me apaixonei! haha
Ah, eu gosto da Zooey mas vou ser sincera ao dizer que esse filme não é dos meus favoritos tb. Se bem que eu vi faz séculoooos, lá na época que lançou, desconfio q hj eu fosse adorar.

Ebaaaa! Quanto mais Antonio Cupo melhor! ♥ AMOOO

Fala sério, melhor cena de AFdA é ela mandando ele se foder hahaha

Bjsss

 
Às 11 de fevereiro de 2018 às 11:19 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Ai, que bom que gostou! Obrigada!
Somos duas. O Diário da Princesa 2 é dos meus favoritos! ♥

 
Às 11 de fevereiro de 2018 às 12:02 , Blogger Luiza Helena Vieira disse...

Oi, Duda!
Menina, desses eu só não conhecia a Pippa e a Alice. Super concordo com as outras escolhas, principalmente da Summer. Gente, pelamor... o cara tinha muita expectativa e desde o começo ela foi sincera com ela, mas no fim das contas a culpa é sempre da pessoa que termina.
Beijos
Balaio de Babados

 
Às 11 de fevereiro de 2018 às 22:14 , Blogger Mrs. Margot disse...

A Mia é o meu amorzinho! Eu adoro a Anne Hathaway e quero tanto um terceiro filme :D

MRS. MARGOT

 
Às 11 de fevereiro de 2018 às 22:34 , Blogger Naty Araújo disse...

Adorei, Eduarda.
Lembou muito a minha infância.
Adorava assistir a esse filmes rs.

Abraços,
Natalia
http://www.revelandosentimentos.com.br

 
Às 13 de fevereiro de 2018 às 21:36 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Ah sim, com certeza. Eu também amo um clichezinho. hehe
Bjss

 
Às 20 de fevereiro de 2018 às 16:16 , Blogger Eduarda Graciano disse...

E não é? O Tom que era mimizento kkk
Bjss

 
Às 20 de fevereiro de 2018 às 19:49 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Eu confesso que fiquei animadinha com a possibilidade dum terceiro mas sei lá, melhor não. kkkkk É tão lindo e fechadinho o final. rsrs Mas meu sonho ver ela e o Chris Pine contracenando de novo!

 
Às 20 de fevereiro de 2018 às 20:07 , Blogger Eduarda Graciano disse...

Nostalgia pura, rs
Bjs

 

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