06 fevereiro 2015

A Culpa é das Estrelas - John Green.


Oi pessoal!
Hoje eu lhes trago - finalmente - a resenha do livro "A Culpa é das Estrelas" de John Green. Sabe quando eu dizia no meu twitter - @_victons - que a modinha d'A Culpa é das Estrelas, me irritava e que eu já estava cheio e tudo mais, meu eu simplesmente odiava esse livro. Você quer saber como eu mudei minha opinião?

Vamos a uma breve sinopse.

Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante  - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.


Não quero me aprofundar muito no assunto do livro, até porque a sinopse já basta então vou direto a minha opinião sobre o livro.

Começando a leitura eu já tive uma surpresa porque em nenhum momento eu tinha uma expectativa sobre o livro - pelo mesmo motivo de eu nunca ter gostado desta modinha d'A Culpa é das Estrelas, mano que coisa chata, eu abria uma página de blogs literários só falava disso assim como também, páginas de FACEBOOK ou até mesmo, meus amigos, eu estava injuriado -, o momento que eu peguei o livro para lê-lo, acho que foi o momento certo de que todas as pessoas, que tinham uma ideia formada pela sociedade de um livro que a mesma promovia ser "O melhor livro" cessou, foi ai que eu comecei a lê-lo. - Eu troquei ele com uma colega de sala -  No inicio da leitura eu me surpreendi.


Desde o inicio a Hazel se mostrou uma das melhores personagens do livro a forma de como ela narrava a história e de assuntos com que ela entrava na narrativa e em conversas com Augustus Waters, seus pais e entre outros.
Augustus Waters meu personagem predileto, com sua metáfora:

- Eles não matam você se você não acender - disse ele quando mamãe parou junto ao meio-fio. - E eu nunca acendi nenhum. É uma metáfora. Tipo: você coloca a coisa que mata entre os dentes, mas não dá a ela o poder de completar o serviço.


Hazel odiava ir ao grupo de apoio, mas foi lá que ela "POR ACASO" conheceu Gus. Quase todos os dias eles se falavam. Trocavam experiências e inclusive livros: Uma aflição imperial - livro predileto de Hazel -, e O preço do Alvorecer - livro favorito de Gus -, o que eu achei super legal. A garota teve uma ideia de que era uma bomba e quando explodisse ela estaria machucando todos ao seu redor que a amavam e que ela amava, então ela decidiu se afastar um pouco do garoto. Até que ela foi parar na UTI e Gus foi visita-lá e eles conversaram, sobre vários assuntos. 

Gus tinha uma ideia de que somente ele era virgem e de que ele era o único adolescente virgem com uma perna só da face da terra. E na viajem que eles fizeram para Amsterdã - assim que Hazel melhorou e se mostrou saudável para uma viajem - os médicos aprovaram ela ir. O objetivo desta viajem era conhecer Peter Van Houten o escrito de Uma afliação imperial. SPOILER!


Na maior parte da leitura fiquei imaginando a vida deles e me colocando no lugar deles, uma vida com câncer não é uma coisa muito fácil é coisa de se refletir e levar para sua vida, porque na maioria das palavras de Hazel a palavra "MORTE" estava junto e eu fiquei cara ela era feliz mesmo sabendo que iria morrer. - eu não acreditei quando as reviravoltas começaram a aparecer - Um livro que todos choraram menos eu, incrível isso.

A diagramação na minha visão facilitou muito a leitura, as páginas amareladas como eu gosto, o cheirinho de livro e mais o conteúdo deste livro cara formou um par perfeito. - fora os personagens que são personagens bem estruturados e todos merecem ser citados - Diálogos bem montados e narrativa bem escrita, coisa que poucos escritores e escritoras dominam são as palavras e John Green domina as palavras de forma surpreendente. O enredo foi o que me chamou mais atenção porque você fica naquela expectativa de querer mais, de ir mais a fundo na história e as vezes você da uma olhada no último capítulo e fala: "caraca o que é isso" - eu fiz isso, me arrependo devo confessar - foi uma jornada de leitura onde na qual, tudo foi uma surpresa, eu não esperava essa qualidade que a "sociedade" dizia ter, eu esperava um livro comum, e na minha cabeça se tornaria mais um daqueles livros que eu daria 3 estrelas e seria esquecido na minha estante - mas eu não quero solta-lo - porque sinceramente a capa, assim como tudo do livro é perfeito, da pra ver que foi feito com carinho e amor, acho que amor: é a essência de tudo.
Foi uma experiência única, e esse livro conquistou um lugar único na minha prateleira. Da vontade de fazer igual a Hazel, ler reler ler reler ler reler, até não dar mais, até as ideias sobre o livro se confundirem em minha mente. - vocês podem me julgar, falar que eu estou exagerando que as páginas deste livro não valem tanto assim. - cada um com sua opinião, e a sociedade estava certa.

O livro conquistou esta classificação pelo simples fato dele ser um livro "sem expectativa" e o final ser surpreendentemente inesperado: FAVORITO

Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Gênero: Drama
Páginas: 286





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8 Comentários:

Às 6 de fevereiro de 2015 às 22:31 , Blogger Juliana Margarida disse...

Este livro te faz valorizar pequenos details da vida ne adorei tambem e adorei o jeito que voce descrevel ele!!Venha me ver tambem vou adora uma visitinha sua!

Atenciosamente Juliana

blog: www.politicamenteincorreta.com
fan pege: www.facebook.com/fazsuamoda?ref=ts&fref=ts

 
Às 7 de fevereiro de 2015 às 11:52 , Blogger Unknown disse...

Olá Juliana!
Mas é a pura verdade. - é em pequenos detalhes que nós passamos a dar valor nas coisas - Obrigado pela visita e pelo carinho, volte sempre, você é muito bem vinda aqui!

Beijinhos Literários

 
Às 8 de fevereiro de 2015 às 17:39 , Blogger Carol Cristina disse...

AEEE, sabia que vc ia gostar! ;)
Eu tbm acho a escrita do John Green genial!
Beijos
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com

 
Às 8 de fevereiro de 2015 às 18:29 , Blogger Unknown disse...

É uma escrita fluída e muito contagiante, na hora que você vê já foram 4, 5 capítulos.

beijoos!!!

 
Às 9 de fevereiro de 2015 às 14:51 , Blogger Elisa disse...

Vou confessar que também estava no grupo dos que não aguentam mais ouvir falar de A Culpa é das Estrelas. O preconceito diminui quando li Will&Will, que o John escreveu com o David Levithan, mas continuei sem vontade de ler outras obras do autor. Você conseguiu me deixar curiosa! Apesar de já estar prevendo o quanto vou chorar no final...

The Fat Unicorn

 
Às 9 de fevereiro de 2015 às 17:11 , Blogger Unknown disse...

Na minha visão eu estava completamente certo - mas não é bem assim - eu acho que a sociedade é muito alienada pelas pessoas, porque o que uma pessoa gosta, duas, três, daí todos começam a gostar e ZAP, MODINHA UNIVERSALMENTE CONHECIDA. - é meio constrangedor você odiar odiar e chega um ponto que você simplesmente ama e se identifica com alguns personagens se envolve com a narrativa e com a escrita do autor, sinceramente. Mas é sempre bom enfrentar aquilo que não gostamos, é RENOVAR e EXPANDIR a mente!

Beijinhos Literários.

 
Às 10 de fevereiro de 2015 às 18:05 , Blogger Unknown disse...

Finalmente leu um dos meus livros preferidos! Sabia que iria gostar :3
Adorei a resenha, bjjs | http://curtindoavidalendo.blogspot.com.br/

 
Às 10 de fevereiro de 2015 às 19:05 , Blogger Unknown disse...

Você tinha razão, é fantástico. John Green que me espere, irei ler mais livros dele!
Obrigado May!

Beijinhos de Luz.

 

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