31 julho 2018

Anne of Ingleside, L. M. Montgomery.



*ALERTA SPOILER* Sexto livro da saga, portanto contém spoiler dos volumes anteriores.

“Anne é mãe de cinco crianças, sem um único momento de tédio em sua casa vivaz. E agora, com um novo bebê a caminho e a insuportável Mary Maria de visita – e desdenhando de sua hospitalidade – Anne está prestes a surtar. Ainda assim, a Sra. Doutora não consegue imaginar algum lugar onde preferisse estar que não sua amada Ingleside. Até que um dia ela começa a se preocupar que seu adorado Gilbert não a ame mais. Como pode ser? Ela pode estar mais velha, mas ainda é a mesma ruiva irreprimível e insubstituível – a maravilhosa Anne de Green Gables, uma mulher. Ela está pronta para fazer seu amado marido apaixonar-se por ela de novo”! | L. M. Montgomery – Bantam Books – 304 Páginas – Ano 1984 (Originalmente em 1939) – Literatura estrangeira, ficção, drama, romance, família.



Finalmente a história de Anne vai chegando ao seu final. Nesse volume, Anne de Ingleside - na tradução original – acompanhamos sua vida na nova casa e sua rotina como mãe de cinco crianças.  

Walter, Jem, Shirley e as gêmeas Nan e Di são crianças animadas, curiosas e muito obedientes - na medida do possível para um descendente de Anne Shirley, é claro. Temos a caminho também a bebê Rilla, que nasce no decorrer da história.

Se passam seis anos entre o começo e o fim da história e o que posso dizer é que Anne perdeu quase que totalmente o protagonismo. A maior parte do livro é focada em seus filhos e a vida da ruivinha gira em torno deles. Destaco aqui que se a perfeição de Anne já me desencantava um pouco, a de seus filhos é quase que inverossímil. Eles desobedecem e se metem em enrascadas e esta é uma das razões de eu ter me divertido mais nesse livro do que nos dois anteriores, mas todos – TODOS – são crianças extremamente maduras para sua idade, muito obedientes e compreensivas. Em um lar perfeito como o dos Blythe, isso é possível, porém acaba deixando tudo muito açucarado.

Não por isso, ainda temos trechos inspiradores que contam a doce passagem das estações, nos fazem contemplar a natureza e nos enchem de esperança, sobretudo no que diz respeito a mudanças. Nossa protagonista se vê numa crise quando sente que Gilbert não lhe dá a mesma atenção e mesmo isso é resolvido de forma simples e enfeitada. Achei que Anne estava sendo um tanto dramática aqui e que a sinopse dá mais importância ao assunto do que ele de fato tem.

Essa era para ser o último livro focado na agora Sra. Blythe, contudo ouso dizer que aqui os protagonistas já eram as crianças. As confusões em que eles se metem rendem boas risadas e lições, como sempre, mas senti muita falta dos personagens originais... Marilla, Rachel, Diana. Elas aparecem na história de forma breve.

Portanto nos despedimos oficialmente de Anne Blythe e vamos agora às aventuras de seus descendentes, com quem já pudemos nos familiarizar neste livro e nos encantar com a doçura e esperteza de cada um deles. É claro que, tendo pais como os deles, não poderia ser diferente.


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