Anne of Ingleside, L. M. Montgomery.
*ALERTA
SPOILER* Sexto livro da saga, portanto contém spoiler dos volumes
anteriores.
“Anne
é mãe de cinco crianças, sem um único momento de tédio em sua casa vivaz. E
agora, com um novo bebê a caminho e a insuportável Mary Maria de visita – e
desdenhando de sua hospitalidade – Anne está prestes a surtar. Ainda assim, a
Sra. Doutora não consegue imaginar algum lugar onde preferisse estar que não
sua amada Ingleside. Até que um dia ela começa a se preocupar que seu adorado
Gilbert não a ame mais. Como pode ser? Ela pode estar mais velha, mas ainda é a
mesma ruiva irreprimível e insubstituível – a maravilhosa Anne de Green Gables,
uma mulher. Ela está pronta para fazer seu amado marido apaixonar-se por ela de
novo”! | L.
M. Montgomery – Bantam Books – 304 Páginas – Ano 1984 (Originalmente em 1939) –
Literatura estrangeira, ficção, drama, romance, família.
Finalmente a história de Anne vai chegando ao
seu final. Nesse volume, Anne de
Ingleside - na tradução original – acompanhamos sua vida na nova casa e sua
rotina como mãe de cinco crianças.
Walter, Jem, Shirley e as gêmeas Nan e Di são
crianças animadas, curiosas e muito obedientes - na medida do possível para um
descendente de Anne Shirley, é claro. Temos a caminho também a bebê Rilla, que
nasce no decorrer da história.
Se passam seis anos entre o começo e o fim da
história e o que posso dizer é que Anne perdeu quase que totalmente o
protagonismo. A maior parte do livro é focada em seus filhos e a vida da ruivinha
gira em torno deles. Destaco aqui que se a perfeição de Anne já me desencantava
um pouco, a de seus filhos é quase que inverossímil. Eles desobedecem e se
metem em enrascadas e esta é uma das razões de eu ter me divertido mais nesse
livro do que nos dois anteriores, mas todos – TODOS – são crianças extremamente
maduras para sua idade, muito obedientes e compreensivas. Em um lar perfeito
como o dos Blythe, isso é possível, porém acaba deixando tudo muito açucarado.
Não por isso, ainda temos trechos inspiradores
que contam a doce passagem das estações, nos fazem contemplar a natureza e nos
enchem de esperança, sobretudo no que diz respeito a mudanças. Nossa
protagonista se vê numa crise quando sente que Gilbert não lhe dá a mesma
atenção e mesmo isso é resolvido de forma simples e enfeitada. Achei que Anne estava
sendo um tanto dramática aqui e que a sinopse dá mais importância ao assunto do
que ele de fato tem.
Essa era para ser o último livro focado na
agora Sra. Blythe, contudo ouso dizer que aqui os protagonistas já eram as
crianças. As confusões em que eles se metem rendem boas risadas e lições, como
sempre, mas senti muita falta dos personagens originais... Marilla, Rachel,
Diana. Elas aparecem na história de forma breve.
Portanto nos despedimos oficialmente de Anne
Blythe e vamos agora às aventuras de seus descendentes, com quem já pudemos nos
familiarizar neste livro e nos encantar com a doçura e esperteza de cada um
deles. É claro que, tendo pais como os deles, não poderia ser diferente.
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