Gustavo agradeço pela atenção e por ter
separado este tempinho para responder as simples perguntas de um admirador que
infelizmente ainda não leu a sua obra por simples falta de oportunidade.
Agradeço também é claro pelo carinho que tem pelos seus fãs e admiradores o que
por sua vez não é para qualquer escritor não! Rsrsrs
Vamos
as sete perguntinhas, espero que as aprecie, pois as desenvolvi com empenho e
fico feliz de estar incluindo está entrevista na história do site/blog.
É possível justificar o mal quando há a intenção de fazer o bem? Uma trama complexa de suspense e jogos psicológicos.
Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitado psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém a proposta, feita pelo misterioso David, coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral. Para saber se é um homem cruel por ter testemunhado o brutal assassinato de seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a sua, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma no desenvolvimento delas. Mas até onde William será capaz de ir para atingir seus objetivos? Em O sorriso da hiena, o leitor ficará fisgado até a última página enquanto acompanha o detetive Artur Veiga nas investigações para desvendar essa série de crimes que está aterrorizando a cidade.
C.: A construção do
enredo foi bem original, digo isso baseado em críticas e na própria sinopse,
que por sua vez sugerem está boa construção. Qual é a sensação que você tem ao
ler cada crítica do seu livro?
G.: Gosto de ler as críticas para saber como
está a aceitação do livro. Fico prestando atenção para notar se algum ponto
aparece de forma comum nas opiniões dos leitores, tanto de forma positiva
quanto negativa. Mas acredito que qualquer pessoa que esteja fazendo algum
trabalho artístico não deva levar as opiniões como um norte para o trabalho.
Claro que é bom saber o que agrada ou não, até para uma autoanálise do
trabalho, uma busca constante em ser melhor sempre, porém, é preciso tomar
cuidado para não escrever somente com a intenção de agradar, de fazer sucesso.
É preciso escrever a história que você quer escrever, do jeito que você acha
que ela deve ser escrita. É assim que eu faço. Porque, desta forma, o seu
trabalho fica realmente genuíno, honesto e diz o que você quer dizer. Eu tento
me manter focado nisso. Escrever o que eu quero, como eu quero. E torço para
que agrade aos leitores.
C.: Praticamente todo
escritor tem uma inspiração, independentemente de sua natureza, seja ela por
música, livros ou até mesmo personalidades históricas. Qual foi sua maior
inspiração na criação da obra e construção de cada detalhe dela?
C.: A maior inspiração mesmo (vai parecer
clichê demais) foi o mundo, o ambiente ao meu redor, e ao redor de todos. Como
o livro quer debater a questão da maldade, como o mal nasce e cresce, a
inspiração veio de nós mesmos, pessoas, sociedade, como nos tornamos pessoas
más, porque fazemos certas escolhas. Infelizmente não é difícil encontrar a
maldade na nossa sociedade. Na verdade ela está, em diferentes escalas, em
todos nós. A grande questão que quis levantar é como ela se desenvolve de forma
mais acentuada em algumas pessoas.
C.: Por mais que eu
ainda não tenha lido a obra, li em alguns sites que o temperamento de alguns
personagens é bem forte, considerando sua posição na história. Foi difícil
criar seus personagens? O que foi mais simples de criar na história?
G.:Acho que é bem difícil criar
personagens. É preciso dosar todas as atitudes, trabalhar para que eles não
sejam todos iguais aos outros. Acho que isso foi o mais difícil e espero ter
alcançado meu objetivo. Eu não sei se teve algo simples. Todas as escolhas que
é preciso fazer enquanto se escreve são complexas e influenciam totalmente na
história, nos personagens, na mensagem. Tudo tem que ser muito bem pensado e
reescrito e reescrito e reescrito. O mais simples de tudo isso, na verdade, foi
descobrir que é isso que eu quero fazer para o resto da minha vida. Contar
histórias.
C.: Qual a relação da
Hiena para com o enredo do livro? Sei que tem toda aquela ideia de “leia o
livro e saberá”, mas a curiosidade me consome e talvez a alguns leitores
também.
G.: Essa pergunta só lendo para saber rs.
C.: Consegue definir o
que você sente pelo sucesso de “O Sorriso da Hiena” em apenas uma frase?
G.: Que é possível realizar seus sonhos
quando você se dedica com toda a sua alma.
C.: Considerando ser seu
primeiro livro acredito que tiveram desafios no caminho até que o mesmo fosse
publicado. O que foi mais difícil de enfrentar nesse caminho e quais as dicas
que você dá para aqueles que tem o sonho de chegar onde você chegou como um autor
nacional?
G.: São muitos obstáculo. O primeiro é
escrever. Ter a disciplina de sentar todos os dias na frente do computador, ter
foco. O segundo é conciliar sua vida profissional com o trabalho de escrita,
arrumar tempo. Depois conseguir uma editora, encontrar alguma forma de
publicar. São muitos os muros que se levantam no caminho de quem busca ser um
autor. A maior dica é justamente não se deixar abater, desanimar e nem focar
nestes obstáculos. Eles vão existir e ficar reclamando não vai fazer com que eles
desapareçam. É importante saber que eles existem e continuar trabalhando. No
caminho, enquanto você trabalha, vai encontrar formas de superar cada buraco na
estrada. Às vezes (na grande maioria das vezes) leva tempo. O importante é
seguir em frente, continuar trabalhando, parar de reclamar achando que só você
tem problemas e correr atrás dos seus sonhos.
C.: Temos sonhos e isso
é inegável, e para suprir uma dúvida que talvez, também não seja só minha, você
saberia nos dizer qual o seu maior sonho e quais já foram realizados?
C.: Meu maior sonho é poder viver 100% da
literatura. Ainda não consegui. Mas estou trabalhando para que isso aconteça.
Um dia eu chego lá.
Gustavo, você é um querido e torço pelo seu
sucesso. Em nome da equipe Café Idílico me orgulho de estar aqui te
entrevistando e honrando a literatura nacional com uma obra como estas que a
cada dia está decolando mais e mais rumo ao sucesso que já lhe foi dado.
Novamente muito obrigado por ter cedido um
tempinho para esta entrevista!
PALAVRAS DO AUTOR:
Fico feliz em ver mais um projeto focado
em literatura, em incentivar as pessoas a lerem mais. Por isso a alegria em
saber da existência do Café Idilico. Que ele ajude as palavras a ganharem cada
vez mais espaço nesse mundo onde todos estão cada vez mais fechados.
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