28 abril 2018

Os Outros (The Others).



“Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide por se mudar, juntamente com seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de Jersey, a fim de esperar que seu marido retorne da guerra. Como seus filhos possuem uma estranha doença que os impedem de receber diretamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre em total escuridão. Eles vivem sozinhos seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior, mas quando eles contratam empregados para a casa eles terminam quebrando estas regras, fazendo com que imprevisíveis consequências ocorram”.

Título: Os Outros (The Others)

Direção: Alejandro Amenábar
Nacionalidade: EUA, França, Itália e Espanha
Idioma original: Inglês
Gênero: Terror, Drama, Fantasia
Lançamento: 27 de outubro de 2001.
Duração: 1h45min.


Os Outros é um filme retratado durante o período da segunda guerra mundial, onde uma mãe de duas crianças mora em uma mansão isolada com os filhos portadores de uma doença rara, não podendo serem expostos a luz do sol. Ao contratarem empregados, tudo começa a ficar estranho e as rigorosas regras antes seguidas a risca são quebradas e seu desfecho nada agradável.


A produção é demasiadamente surpreendente apesar de alguns altos e baixos devido a confusão dos fatos em algum momento, mas também é incrível a forma como Os Outros atrai o telespectador a uma opinião deste suspense que acaba se tornando impremeditável.
Os personagens atuam de forma convincente em sua proposta de suspense, que auxiliam com plena certeza no desenrolar e desfecho deste drama com um toque considerável de terror.


Acredito que a missão de Alejandro Amenábar foi completamente cumprida em relação a asserção destacada na sinopse, dando ênfase ao terror e contraste sobre o drama da família de Grace.

O enredo é amplo e trata os acontecimentos com a velocidade correta e com o cuidado em sustentação da curiosidade do telespectador para leva-lo a finalizar o filme e descobrir por fim o seu desfecho.



O longa desperta a curiosidade exacerbada do telespectador e proporciona um senso para cumprir a missão de terminar de ver a obra. No geral temos uma bela obra gerada de uma boa produção, ou seja, o casamento perfeito e a concepção perfeita.

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25 abril 2018

Viva - A Vida é uma festa.





Título: Viva – A vida é uma festa
Direção: Lee Unkrich
Nacionalidade: EUA
Idioma original: Inglês
Gênero: Animação
Duração: 1h49min.


“Miguel é um menino de 12 anos que deseja ser um músico famoso, mas precisa lidar com sua família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos”.

Levem seus lenços quando forem assistir “Viva - A vida é uma festa”, um filme maravilhoso, e apesar de ser a 19ª animação da Pixar não perde a qualidade. Esta é uma das obras mais emocionantes produzidas pelos estúdios Disney nos últimos anos, o enredo que envolve família, memória, cultura e dia dos mortos nos emociona verdadeiramente do começo ao fim.

 A belíssima animação é dirigida pelo veterano Lee Unkrich (“Toy Story 3”) e pelo novato Adrian Molina, também roteirista. Nela, o garoto Miguel que sonha em ser um grande cantor, se rebela contra sua família, na qual todas as formas de música são completamente proibidas.

O garoto decidido a se apresentar num festival da cidade, acaba roubando o violão de um cantor falecido e essa sua atitude lhe faz ficar preso no mundo dos mortos. Com muita diversão, cores e reviravoltas, essa animação conseguiu atrair muitíssimos fãs em todo o mundo.

Os design e traços da animação é simplesmente deslumbrante, o branco de seus habitantes esqueléticos e a escuridão da morte e do desconhecido serviram de contraste com as cores escondidas em seus enfeites e criaturas mágicas. E como comentei anteriormente o enredo, com sua qualidade absurda, é um dos fatores de maior atratividade para o público, até mesmo para os adultos também se encantarem pelo filme, já que a história conseguiu fugir do caricato ou da exploração gratuita – um risco sempre presente quando americanos decidem retratar culturas estrangeiras.

A narrativa começa um pouco arrastada e brega, mas vai ganhando força quando o menino Miguel atravessa a belíssima ponte para o Mundo dos Mortos. A abordagem e tratativa dos temas como memória e família, torna a história surpreendente, pois a produção soube os “botões” exatos para serem apertados, gerando emoções e diversos outros sentimentos ao público, e o melhor é que não existe apelação para o sentimentalismo bobo e barato. O desfecho da animação é apaixonante e deixa nossos corações e mentes muito satisfeitas.

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24 abril 2018

A Hora dos Ruminantes, José J. Veiga.



“Considerado o romance mais importante do autor, A hora dos ruminantes conta a história da pequena cidade de Manarairema, que vê a sua rotina alterada por acontecimentos inexplicáveis. Primeiro uma legião de homens, de procedência desconhecida, decide acampar na cidade. Os moradores, temendo represálias e com medo dos visitantes misteriosos, passam a especular sobre a intenção do grupo.Depois, a cidade é tomada por cães, que chegam às dúzias no vilarejo, causando uma inversão de papéis: enquanto os moradores ficam acuados em suas casas, os animais passeiam livremente pela cidade. E, por último, a chegada de centenas de bois completa o quadro alegórico do romance”. | José J. Veiga – Editora Companhia das Letras – 152 Páginas – Ano 2015 – Romance.


A pacata cidadezinha de Manarairema, no interior do país, tem sua paz perturbada quando um grupo de forasteiros se apossa dos arredores da cidade e monta lá um acampamento. Esse é só o primeiro de uma série de estranhos acontecimentos. Após isso, o local é tomado por uma vasta e misteriosa matilha. Quando tudo parece estar voltando aos eixos, uma boiada toma conta da cidade e impede os moradores de retomarem suas vidas normais.

Narrado em terceira pessoa, o romance de Veiga – que por sua extensão poderia até mesmo ser um conto – não pode ser descrito em primeiro lugar com outra característica além de desconfortável. O estranhamento que causa o grupo de pessoas que se instala do outro lado da cidade nos moradores, e é o mesmo que causa em nós, leitores. Eles encaram esses forasteiros com uma curiosidade quase humilde e sua reação diante desse povo é no mínimo interessante.

O livro é dividido em três partes, denominadas “A Chegada”, “O Dia dos Cachorros” e “O Dia dos Bois” (esse último meu favorito, por sinal) que marcam os três grandes acontecimentos que mudarão a vida dos moradores dessa cidade.

Amei a escrita do autor e o retrato realista dos diálogos e das relações humanas. O realismo encontra o fantástico quando nos deparamos com as situações absurdas que vivem os personagens. A descrição dessas situações e das reações das pessoas diante delas soa quase poética, sem perder a fluidez.

Com personagens muito humanos (daqueles que você percebe que conhece mesmo alguém assim), José J. Veiga nos cutuca e incomoda, nos faz refletir sobre relacionamentos, rotina, caos e, é claro, o tempo. Preciso dizer que amei o final da obra. Um parágrafo que vale por ela toda. Mais do que recomendado! E o melhor: dá para ler em uma “sentada”.

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23 abril 2018

4 livros incríveis para presentear alguém no dia mundial do livro.


Poucos devem saber, mas no dia 23 de abril é comemorado o dia mundial do livro e do direito do autor, para os fãs de literatura como eu, é sempre bom ter um livro novo na estante para comemorar esse dia. É pensando nisso que listei abaixo 4 livros incríveis para presentear alguém (ou você mesmo) no dia mundial do livro, todos da autoria de John Green com parcerias ilustres.

1 - Tartarugas até lá embaixo: “Tartarugas até lá embaixo acompanha a vida de Aza Holmes, uma adolescente de dezesseis anos que está a procura de um bilionário desaparecido, ela precisa desvendar mistérios acerca do desaparecimento deste homem enquanto lida com um transtorno compulsivo obsessivo (TOC). O livro é cheio de referências a vida do autor, como sua paixão pela cultura pop e o transtorno mental (TOC) que o acompanha desde a infância. Tartarugas até lá embaixo não é só mais um sucesso desse escritor que tem conquistado legiões de fãs ao redor do mundo, como também é uma maneira de conhecer melhor os dramas enfrentados pelos portadores de TOC, um transtorno mental que afeta grande parte da população mundial”.

2 - Deixe a Neve Cair: “Narrado em três partes por três escritores fabulosos, deixe a Neve cair se passa na noite natalina, reunindo três histórias diferentes que se cruzam de uma maneira ironicamente desastrosa. A primeira historia escrita por Maureen Johnson (O expresso Jubileu) narra a fatídica noite de natal de Jubileu, uma jovem cujo os pais foram presos por causa de uma confusão numa loja da Flobbie. Obrigada a viajar para encontrar os avós, Jubileu embarca em uma viagem congelante, deixando o namorado e o natal dos sonhos para trás. Mas, no meio do caminho o trem fica preso numa nevasca, em Gracetown, onde seus caminhos são traçados com os de Stuart, um garoto que recentemente teve o coração partido pela ex namorada.  Na segunda história, escrita por John Green (O milagre da torcida de natal) conhecemos Tobin e seus amigos, JP o engraçado da turma, e Duke que é uma menina nada feminina. A intenção do trio era passar o natal assistindo uma coleção de filmes do James Bond, mas acabam sendo atraídos para a Waffle House, onde um amigo trabalha e promete a todos uma noite única de diversão. O último conto de Lauren Miracly (O santo padroeiro dos porcos) conta a história de Addie, uma adolescente que anda enfrentando graves crises emocionais, primeiro a culpa por ter traído o namorado que diz amar, depois o fato de ser considerada egoísta pelas melhores amigas. Addie decidi recuperar o mine porco da amiga, e provar para todos que não é tão egoísta quanto parece, e claro, tentar esquecer que passará o natal distante de Jeb”.

Os três contos acabam se entrelaçado de um jeito único e divertido, as reviravoltas surpreendentes e os romances que se desenvolvem com o passar da trama, provam que John Green e os demais escritores formam uma parceria incrível.

3 - O Teorema Katherine: “Mais uma vez John Green me surpreendeu com sua escrita inovadora, unindo romance e matemática, ele escreveu Teorema Katherine, um livro cuja principal missão (ou não) é desvendar os mistérios matemáticos por trás dos términos de namoro. Colin Singleton é um garoto prodígio que teve dezenove namoradas ao longo da vida, e todas elas possuíam o mesmo nome. Essa não é a única similaridade, todas elas terminaram com ele. Cansado de ser o "terminado" da história, Colin decidi cair na estrada com o melhor amigo enquanto constrói um Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que promete antever através da matemática o desfecho dos relacionamentos, acabar com a injusta relação entre "terminantes" e "terminados", e ainda o tornas um gênio, e claro, ajuda-lo a reconquistar sua garota. O que ele não podia prever com seus cálculos matemáticos, é que o destino tinha outros planos para ele, e quem sabe um novo amor, cujo nome não é Katherine”.

4 - Will e Will: “Para encerrar, uma história fantástica de amor, amizade e coincidências. Will e Will narra a história de dois garotos com o mesmo nome, Will Grayson, que ironicamente acabam se encontrando na tumultuada cidade de Chicago. Os capítulos alternam de personagens, onde o Will Grayson hetéro enfrenta problemas na sua amizade com Tinny Cooper, um adolescente gay e estrela de musicais, e o Will Grayson gay que enfrenta problemas com a depressão e a descoberta de sua sexualidade. A história ganha um rumo novo e surpreendente quando os dois adolescentes se encontram, e acabam descobrindo que a única coincidência entre eles é o nome, e claro, Tinny Cooper, que está disposto a uni-los em um fabuloso musical jamais visto antes. John Green e David Levithan se uniram para construir um livro inspirador, que trata do amor independente da escolha sexual, da importância da família para superar a depressão, e da amizade que supera as diferenças”. 

Se você não quer passar o dia do livro em branco, e está com dúvidas sobre o que ler nesse dia, recomendo que conheça uma das obras de John Green, tenho certeza que não se arrependerá.

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21 abril 2018

A Terra das Sombras - A Mediadora - Volume 1.



“Falar com um fantasma pode ser assustador. Ter a habilidade de se comunicar com todos, então, é de arrepiar qualquer um. A jovem Suzannah seria uma adolescente nova-iorquina comum, com seu indefectível casaco de couro, botas de combate e humor cáustico, se não fosse por um pequeno detalhe. Ela conversa com mortos. Todos eles. Qualquer um. Ela é uma mediadora, em termos místicos, uma pessoa cuja missão é ajudar almas penadas a descansar em paz. Um dom nada bem-vindo e que a deixa em apuros com mãe e professores. Como convencê-los da inocência nas travessuras provocadas por assombrações?”. | Autora: Meg Cabot – Editora: Galera Record – Páginas: 288 – Ano: 2014 – Gênero: Ficção/Fantasia.


Li o primeiro volume dos best seller de Meg Cabot há alguns anos atrás, e confesso que devido a escrita leve e juvenil da autora desejei poder esquecer para ler outra vez. O livro começa com a mudança da personagem Suzannah Simon para Carmel na Califórnia, onde ela achava que encontraria diversão em praias incríveis, porém o que a aguarda na casa nova e na nova escola, é uma fila de fantasmas esperando encontrar a paz. Sim! Eu disse fantasmas, mas não se assustem, Meg tem um jeito único de fazer com que aparições fantasmagóricas não sejam tão assustadoras assim, para falar a verdade, alguns fantasmas são até amigáveis, e com isso me refiro a Jesse da Silva. Jesse é o fantasma bonitão que reside na casa antiga para onde Suze e a família acabam de se mudar, antes que imaginem um romance bonito e completamente impossível, vou logo avisando que o primeiro contato de Suze com Jesse não é nada romântico, pelo contrário, os dois entram em confronto no momento em que se veem pela primeira vez. Isso porque Suze está cansada de trabalhar como mediadora e não ver a hora de Jesse deixar a casa e sua família em paz, o que claro, não acontece.

Suzzanah Simon é uma "mocinha" diferente de todas que já vi, com uma personalidade forte e destemida, a jovem se diz incapaz de levar desaforo para casa, sua agressividade acaba atrapalhando sua "missão", até que um padre da escola descobre que Suze é uma mediadora, e como ele possui os mesmos "dons" que a garota, decide ajuda-la nessa jornada assustadoramente sombria. Mas a tarefa de ajuda-la não será tão fácil, Suze está acostumada a resolver os seus problemas na base da pancadaria, prática não tão bem aceita pelo padre e que muitas vezes coloca sua vida em risco.

Na escola uma nova surpresa para nossa mediadora esquentadinha, um fantasma em forma de adolescente loira e raivosa decide fazer da vida da garota um verdadeiro inferno, isso porque Heather cometeu suicídio quando seu namorado terminou com ela, e adivinha quem se torna o novo pretendente de Suzannah? Isso ai! O ex-namorado e motivo da morte de Heather. Agora, além de lidar com a nova vida na Califórnia, longe da única e melhor amiga Gina, Suze terá que se livrar de Heather de uma vez por todas, garantir a segurança dos demais estudantes da escola católica, e ainda por cima evitar uma eminente paixão pelo fantasma que habita sua casa.

Confesso que tentar não se apaixonar por Jesse acaba sendo a tarefa mais difícil, afinal, o fantasma é um verdadeiro cavalheiro (não que Suze goste de cavalheiros) mas ele se mostra disposto a protegê-la custe o que custar, e o que antes era uma implicância, acaba se tornando uma paixão tórrida e proibida. Além do fato de não poderem ter uma vida normal como namorados, Suze ainda precisa descobrir como Jesse morreu tão jovem e quais são os mistérios por trás do seu passado, o único problema é que desvendar esses mistérios pode fazê-lo encontrar a "paz" o que significa uma vida longe de seu amado.

A terra das sombras narra uma história fantasiosa de um jeito divertido e tipicamente adolescente, cheio de reviravoltas e mistérios que instigam o leitor a desvenda-los, e claro, um romance diferente e inusitado é desenvolvido ao longo da trama, romance esse que acaba se tornando um dos principais motivos para ler e se prender na história de Meg Cabot que possui sete livros. Como uma fã de carteirinha, não poderia deixar de falar que a coleção inteira é digna do sucesso que teve quando foi lançada e do sucesso que ainda faz com o público jovem.

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20 abril 2018

A Vida e obras de: William Shakespeare e Charles Baudelaire.





Para quem não sabe, em abril nasceram dois grandes escritores, referências culturais até hoje: William Shakespeare e Charles Baudelaire. Os dois, cujas obras são lembradas séculos após sua morte, são tema deste mês, para comemorarmos seus respectivos aniversários. Se você tem curiosidade em saber um pouco mais sobre a vida dos dois autores, confira abaixo:


Mesmo que não tenhamos como saber a data exata do aniversário de Shakespeare (historiadores acreditam que ele tenha nascido no dia 23 de abril de 1564, uma vez que os únicos registros existentes são de seu batizado, que aconteceu no dia 26 de abril do mesmo ano), o famigerado autor inglês conquistou destaque mundial em literatura por escrever obras voltadas aos sentimentos e paixões humanas.

O britânico começou sua carreira em Londres por volta de 1585, como ator e copiador de peças, depois de abandonar a esposa e três filhos. Conforme foi crescendo dentro do teatro em que trabalhava, começou a escrever peças, que logo foram divididas entre comédias românticas (por exemplo, Sonho de Uma Noite de Verão) e tragédias (por exemplo, Macbeth). No entanto, Shakespeare também escreveu diversos sonetos, alguns poemas e várias poesias ao longo de sua vida.

Além do destaque na literatura, suas obras também ganharam diversas reproduções cinematográficas ao longo do tempo. Hamlet, por exemplo, foi gravado seis vezes por vários diretores. Outra curiosidade interessante é que a Walt Disney Pictures também utilizou de Shakespeare como referência para a criação de O Rei Leão (inspirado em Hamlet) e O Rei Leão Dois: O Reino de Simba (inspirado em Romeu e Julieta). Além disso, os filmes Dez Coisas que eu Odeio em Você (Gil Junger, 1999) e Ela é o Cara (Andy Fickman, 2006) também foram produzidos por influências de obras do autor - A Megera Domada e Noite de Reis, respectivamente.




Baudelaire nasceu em 9 de abril de 1821, em Paris. O autor perdeu o pai jovem e passou a vida estudando em colégios militares, porém isso não o impediu de viver uma vida boêmia, cercado de drogas e álcool.

Em 1857, Baudelaire lança o livro de poemas As Flores do Mal, com o qual foi acusado por escrever seis poemas que ultrajaram a moral pública. Para substituí-los, escreveu novos poemas, que expressavam situações cotidianas - por isso é considerado o pai da poesia moderna, uma vez que sua temática era realista, ao mesmo tempo que utilizava do simbolismo para descrever a arte.

Além de escrever poemas, o autor passou parte da vida traduzindo as obras de Edgar Allan Poe para o francês, com o objetivo de torná-lo conhecido na França. Outra curiosidade é que o filme Paraísos Artificiais (2012), do diretor Marcos Prado, foi inspirado em uma obra de mesmo nome de Baudelaire, que descreveu as sensações causadas por três drogas diferentes: haxixe, ópio e vinho.

E aí, você já sabia que estes autores clássicos inspiraram tantos filmes? 


  


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18 abril 2018

Olá Pessoal!


Olá pessoal, tudo bem? Vim por meio desse texto me apresentar a todos vocês! Eu me chamo Evair Amorim e eu moro no interior de São Paulo, numa cidadezinha chamada Franco da Rocha. Tenho 24 anos, sou estudante de Jornalismo, amante de séries e filmes e sou um simpático capricorniano. E sinceramente estou muito contente em dizer que, a partir de hoje, faço parte da equipe Café Idílico!

Minha paixão pela escrita começou desde quando eu me conheço por gente, sempre fui muito fã de livros e de criar histórias. No ensino fundamental e médio eu sempre participava dos concursos de poesias e desenhos e graças a Deus eu sempre ganhava!

Foi na adolescência depois de escrever e produzir uma peça de teatro na escola que eu realmente percebi que gostava da arte de escrever e criar. A partir desse dia comecei a desenvolver meus primeiros blogs e livros e comecei a notar minha paixão pela literatura e jornalismo.

Atualmente eu já possuo seis livros publicados no site Clube de autores, tenho um canal no Youtube onde falo muito sobre séries, filmes e sobre a fantástica cidade de São Paulo. Também tenho um site que aborda os mesmos assuntos e sou formado em todas as temporadas de Grey´s Anatomy e CSI Las Vegas.

Minhas metas para os próximos anos é me dedicar a esse site maravilhoso, produzir webséries e desenvolver novos programas para o meu canal.

Mal posso esperar para começar a compartilhar os meus textos com todos vocês e espero com todo o meu coração que vocês se identifiquem com eles. E agradeço aqui ao Victor e a toda equipe pelo acolhimento e pela oportunidade.

Caso queiram entrar em contato comigo, podem me seguir nas redes sociais/trabalhos abaixo:
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Um enorme abraço e até breve pessoal!

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17 abril 2018

Onze leis a cumprir na hora de seduzir.




“Juliana Fiori é uma jovem ousada e impulsiva, que fala o que pensa, não faz a menor questão de ter a aprovação dos outros e, se necessário, é capaz de desferir um soco com notável precisão. Sozinha após a morte do pai, ela precisa deixar a Itália para viver com seus meios-irmãos na Inglaterra.

 Ao desembarcar no novo país, sua natureza escandalosa e sua beleza estonteante fazem dela o tema favorito das fofocas da aristocracia. Pelo bem de sua recém-descoberta família britânica, Juliana se esforça para domar seu temperamento e evitar qualquer deslize que comprometa o clã. Até conhecer Simon Pearson, o magnífico duque de Leighton.

 O poderoso nobre não admite nenhum tipo de escândalo e defende o título e a reputação da família com unhas e dentes. Sua arrogância acaba despertando em Juliana uma irresistível vontade de desafiá-lo e ela decide provar a ele que qualquer um – até mesmo um duque aparentemente imperturbável – pode ser levado a desobedecer às regras sociais em nome da paixão.| Sarah MacLean – Editora Arqueiro – 336 Páginas – Ano 2017 – Romance.




É durante um baile na casa do Marquês de Ralston, que por sinal é seu irmão, que Juliana Fiori quase se vê no meio de um escândalo com lorde Grabeham. Tentando escapar, ela corre para dentro da primeira carruagem que vê. E qual não é sua surpresa ao perceber que se encontra no veículo de Simon Pearson, o odioso duque de Leighton?

Mesmo que no passado algo quase tenha existido entre eles, agora tudo mudou e os dois trocam farpa cada vez que se encontram. Durante essa discussão em particular, Juliana decide que está na hora de alguém ensinar uma lição a esse duque engomadinho e aposta com ele que em duas semanas irá convencê-lo de que não se pode fugir da paixão.

Esse é o último livro da trilogia Os Números do Amor, da Sarah MacLean. Não resenhei os anteriores aqui (e nem pretendo) porque pra ser honesta não curti muito eles. Mas isso não é um problema, visto que você pode ler tranquilamente fora da ordem, já que se trata de uma série não contínua. Os protagonistas da trilogia são os irmãos Gabriel (Nove Regras a Ignorar Antes de se Apaixonar), Nick (Dez Formas de Fazer um Coração se Derreter) e Juliana.

Não sei por que demorei tanto pra ler esse! Acho que fiquei com medo de me decepcionar, justamente porque a sinopse prometia uma história arrebatadora! Mas nesse caso essa promessa se cumpriu. Que delícia de romance!

Juliana e Simon têm uma química explosiva e, juro, a gente fica de pernas bambas só de ler! Para desespero do duque, cada vez que se encontram sua reputação impecável, que é tudo para ele, se vê em perigo. É claro que Juliana não está nem aí, já que ela só liga para viver o momento intensamente. Os dois são como água e óleo, mas por alguma razão parece que não conseguem ficar longe um do outro.                  
Simon simplesmente não entende como essa garota, que representa tudo o que ele sempre condenou, pode deixá-lo tão descontrolado. É muito fofo acompanhar o tão comedido duque de Leighton aos poucos enxergando que existem coisas que importam mais do que as aparências.

Sarah MacLean já é uma autora consagrada de romances de época e, com seus diálogos perspicazes e um romance que toca o coração, ela com certeza vai “seduzir” você também!



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16 abril 2018

Um Lugar Silencioso.



“Em uma fazenda dos Estados Unidos, uma família do meio-oeste é perseguida por uma entidade fantasmagórica assustadora. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som”.


Título: Um Lugar Silencioso (A Quiet Place)
Direção: John Krasinski
Nacionalidade: EUA
Idioma Original: Inglês
Gênero: Suspense, Terror
Lançamento: 05 de abril de 2018
Duração: 1h30min.

A situação não é nada favorável à família Abbott no ano de 2020, anos após perderem seu filho mais novo para o perigo iminente que os assombra há tempos, o casal vive e tenta levar a vida como podem em um lugar silencioso, e misterioso, temem a cada instante por suas vidas por quais quer ações bruscas ou ruídos.

Existem filmes que tem uma proposta e um potencial gigantesco para encantar e ganhar ao público no quesito qualidade e originalidade, e este foi o caso com Um Lugar Silencioso, tivemos uma originalidade e propósito de filme absolutamente fantásticos, apesar de alguns gaps.


Não digo que é meu filme predileto para o ano, pois eu estaria mentindo, pois nestes existem detalhes que me incomodaram e muito apesar de todos os aspectos qualitativos. Como por exemplo o desfecho, e o rumo de personagens que me apeguei, acabou sendo o pico para que eu me frustrasse parcialmente com o longa.



É impressionante a forma como o silêncio pode nos conduzir a tensão, e como a capacidade de observação é aguçada, mas infelizmente não preparada para os sustos repentinos e isso me capturou, pois se uma produção consegue te prender em pleno silêncio, talvez o áudio seja dispensável porque temos de fato a qualidade das imagens e a riqueza de um enredo pensado estrategicamente para aguçar a curiosidade dos telespectadores, tanto para o que irá acontecer após aquela cena, quanto para a sequência de uma possível franquia.

As características de todos os Abbott me proporcionaram satisfação, apesar de ter me descontrolado e perdido a paciência com alguns dos personagens, e gostado mais de um deles por sua garra e coragem de um verdadeiro patriarca, Lee Abbott (John Krasinski), tal como a de sua esposa Evelyn Abbott (Emily Blunt), foram excelentes na atuação, englobando expressões corporais, linguagem de sinais, enfim. Contudo não foram só eles que deram um grande show, as crianças Regan (Millicent Simmonds) e Marcus Abbott (Noah Jupe) arrasaram.


A produção que um lugar silencioso tem, é única, e o que o diferencia dos demais é exatamente essa proposta que nos leva a acreditar no potencial de atores, e a não duvidar da criatividade das mentes do show business.



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