Nem só de casais vivem as comédias românticas e hoje eu vou listar 5 protagonistas femininas de filmes do gênero que reinam absolutas e não fazem de relacionamentos seu objetivo de vida. Muita gente não sabe, mas isso nem é tão incomum no gênero.
Sabrina Spellman, de Sabrina Vai à Roma
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Melissa Joan Hart como Sabrina em Sabrina Goes to Rome (ABC/Viacom Productions, 1998) |
Quem trocaria seus poderes fantásticos de bruxa por um carinha qualquer (lindo de morrer, tá) numa viagem?
Apesar de seus sentimentos, isso não é dúvida em momento algum pra essa bruxinha decidida e corajosa. Sabrina sabe a que veio e o que quer da vida.
Eu amo essa personagem porque ela é descolada e ao mesmo tempo tem um coração de ouro. Exemplo!
Do que se trata: Na continuação do filme teen Sabrina - A Bruxa Adolescente (por sua vez derivado da série Sabrina, Aprendiz de Feiticeira), com sua nova amiga Gwen (Tara Strong) e seu velho companheiro Salem (voz de Nick Bakay), Sabrina sabe aproveitar bem seu tempo em solo italiano: ela se diverte conhecendo museus e restaurantes, fazendo compras, além de viver um romance com o lindo Paul (Eddie Mills) e, é claro, usar seus poderes para ajudar os outros. Dessa vez, a grande missão de Sabrina é resgatar sua tia Sophie (Melissa Joan Hart), que há muito tempo atrás foi vítima de uma maldição após contar sobre seus poderes a um mortal. Xiii...
Mia Thermopolis, de O Diário da Princesa 2 - Casamento Real
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Anne Hathaway como Mia Thermopolis em Princess Diaries 2: Royal Engagement (Walt Disney Pictures, 2004) |
Já é difícil estar na posição de futura rainha aos 21 anos, mas ser obrigada a se casar antes da coroação é o fim. Mia só tem interesse em casamento se for por amor. Por que raios uma mulher precisa estar casada para ser rainha e um homem não?
A princesa nos faz rir e suspirar em suas tentativas de encontrar um marido (contra sua vontade) e manter as mãos de Lord Nicholas longe de sua coroa (e de outros lugares, sem tanto sucesso). Ela desafia as convenções sociais e o parlamento genoviano por querer governar sozinha e desafia até mesmo sua própria felicidade ao decidir que seu povo deve estar acima dela.
Do que se trata: Cinco anos após os acontecimentos do primeiro filme (o teen O Diário da Princesa), em que Mia decide tornar-se a princesa de Genóvia, ela se muda para o palácio real de sua avó, Clarisse (Julie Andrews). É então informada de que não permanecerá como princesa por muito tempo, já que em breve terá que ser coroada rainha. No entanto, a legislação genoviana estabelece que as futuras rainhas devem se casar antes de serem empossadas no cargo e o Visconde Mabrey (John Rhys-Davies) garante que seu sobrinho, Lorde Nicholas Deveraux (Chris Pine) tem mais direito ao posto de rei do que Mia, já que é homem e cresceu em Genóvia. O parlamento então, dá a Mia 30 dias para se casar, ou Nicholas será coroado rei em seu lugar.
Pippa McGee, de Cake - A Receita do Amor
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Heather Graham é Philippa McGee em Cake (Téléfilm Canada, 2005) |
Eu amo a Pippa por ela ser uma mocinha não convencional. Ela defende aquilo em que acredita, mas a necessidade de aprovação do pai faz com que a moça coloque a felicidade dele acima de suas convicções. Claro que isso não a impede de fazer no início algumas "mudancinhas" que considera necessárias como editora na revista que assume.
Essa comédia romântica não tem nenhum tipo de revolução em si: é clichê, xuxu e extremamente subestimada, se querem saber. A Pippa está na lista porque ela tem personalidade e se mantém fiel àquilo que acredita. Mesmo apaixonada - Ian é um cavalheiro e gosta de verdade dela, o que a assusta - ela não "vira a casaca", como a maioria das mocinhas parecidas do gênero (que pregam uma coisa e fazem outra no final) mas ao mesmo tempo dá uma chance a seus sentimentos. Uma mocinha humana!
Do que se trata: Pippa McGee odeia relacionamentos e é uma aventureira típica, em todas as áreas de sua vida. Ela ama a liberdade e adora o que faz: escrever sobre viagens. Além disso, não entende porque qualquer mulher de sua época cogita a hipótese de se casar o que, a seu ver, só limita a vida de alguém.
Ao voltar de uma de suas viagens para ser - ironicamente - dama de honra de uma amiga, seu pai (Bruce Gray) viciado em trabalho tem um infarto. Pippa decide que apoiará o pai o máximo possível, já que ele é dono de uma editora responsável por várias revistas e que passa por dificuldades financeiras. É assim que ela acaba como editora-chefe da única revista que não tem nada a ver consigo: Wedding Bells.
Lá, Pippa vai virar a vida dos colegas de cabeça pra baixo com suas ideias anti-casamento e, principalmente, testar a paciência de Ian Gray (David Sutcliffe), o executivo de grande confiança do pai.
Summer, de (500) Dias Com Ela
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Zooey Deschanel como Summer em (500) Days of Summer (Fox Searchlight Pictures, 2009) |
Essa por acaso precisa de apresentações? A Summer é um marco no que diz respeito ao protagonismo feminino nos filmes água com açúcar e gerou muita controvérsia quando esse filme foi lançado, tudo porque ela simplesmente não é obrigada!!!
Do que se trata: Quando Tom (Joseph Gordon-Levitt), azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado.
Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.
Alice, de Como Ser Solteira
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Dakota Johnson é Alice em How to be Single (New Line Cinema/MGM, 2016) |
A Alice caiu nas minhas graças porque ela começa a história com determinado pensamento e atitude e amadurece muito durante o filme, precisando quebrar a cara algumas vezes para finalmente entender quem é o amor da vida dela. Acho-a muito inspiradora mesmo. Nesse caso, sejamos sim, todas Alice.
Do que se trata: Alice (Dakota Johnson) acabou de sair de um relacionamento de muitos anos e não sabe muito bem como agir sem outra metade. No escritório onde começa a trabalhar ela conhece Robin (Rebel Wilson), especialista na vida noturna de Nova York, que passa a ensiná-la como ser solteira.
Mesmo sendo apaixonada pelo gênero (famoso por ser clichê, meloso, quase sempre terminando em bodas) e, inclusive, por várias protagonistas que nada tem a ver comigo, são essas as mocinhas que me inspiram. Esses filmes servem pra tirar um pouquinho a gente daquela zona "conto de fadas", entendem? Final de comédia romântica sem casamento é algo que eu particularmente amo e, com o perdão do spoiler, nenhum dos filmes acima termina no altar.
Apesar disso, dá pra suspirar muito e, pra não deixar ninguém muito triste, duas dessas protagonistas ficam sim com os mocinhos.
E vocês... com quais mocinhas de rom-com se identificam?
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